tag:blogger.com,1999:blog-2859783749682148160.post7192899913762711949..comments2024-02-01T18:49:02.554-03:00Comments on Rocirda Demencock: A nós insetos, cavando e cavando, em país bloqueado, sem achar escapeRicardo Domeneckhttp://www.blogger.com/profile/12178354755760155181noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-2859783749682148160.post-61312680008581861082010-04-22T17:14:05.460-03:002010-04-22T17:14:05.460-03:00Caro Leal,
vou responder com calma, assim que enc...Caro Leal,<br /><br />vou responder com calma, assim que encontrar um segundo. De qualquer forma, quis dizer que me alegra muito que possamos todos estabelecer este diálogo.<br /><br />até mais<br /><br />DomeneckRicardo Domeneckhttps://www.blogger.com/profile/12178354755760155181noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2859783749682148160.post-83802386554578181412010-04-22T11:14:46.988-03:002010-04-22T11:14:46.988-03:00Fazendo ponte também com o post de 21/4, link a se...Fazendo ponte também com o post de 21/4, link a seguir para um outro, de EN, do ano passado, sobre pensar com Adorno: http://ericonogueira.blogspot.com/2009/09/denken-wir-mit-adorno.html#comments<br /><br />Aproveito para corrigir as iniciais do professor da PUC-RJ referido aí em cima, invariavelmente LCL.Ricardo Lealnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2859783749682148160.post-54761263792282506112010-04-20T18:37:39.236-03:002010-04-20T18:37:39.236-03:00Caro Ricardo,
muita gentileza e boa mira na refer...Caro Ricardo,<br /><br />muita gentileza e boa mira na referência que você faz ao sentido de historicidade, dos seus regimes talvez ainda, e àquilo que eventualmente só aparece como historicismo. Sem tanto gume no corte reflexivo, meio às pressas acho que vale atentar para duas ou três articulações em torno do sentido que isso tem ou não em debate estético. Prosaicamente, porque se trata apenas de tornar explícitos uns contrastes bem singelos. <br /><br />Poderíamos partir de um empréstimo garfado de Luiz Costa Lima, hors d´oeuvre. Se você pensa a respeito de história e verdade nesta conexão – assentimento, legitimidade, inserção do poeta “em sua comunidade ou momento histórico” - pode ser útil considerar que o tempo “não é só o que passa e nos dissolve. O tempo é constitutivo do que nele se faz” (LCL, seccionando in “História, Ficção, Literatura”; páginas 57 e 210-211 para quem gostar). <br /><br />Nele, tempo, se faz também ficção, ie, ato de quem imagina produzindo (ou da imaginação criadora?...). Esta, ficção, poiesis de repente, ou in-scape do G. M. Hopkins, existe porque inscrita numa consciência trazida (ao menos de certo ângulo) pela mimesis, “viga que acolhe e seleciona os valores da sociedade e os converte em vias de orientação que circulam em suas obras”. Voltando à ficção, LCL aponta no entanto que, diferentemente da mimesis, ela tematiza “o ATO da imaginação produtora e não sua articulação com uma certa comunidade ou sociedade humana.” <br /><br />LCC entende que ambas, ficção e mimesis, contrastam “com a demanda própria ao conceito – a busca de conhecer – e a demanda própria aos operadores – saber lidar com algo.” Ora, retomo, aí entra um grão de sal. Qual o status da ficção quando você começa a operar com a idéia de universo criado, sobreposta pelos pensadores cristãos ao antigo cosmos aristotélico? Muda a perspectiva, essa história de criação. E LCC pega apenas certo viés quando registra uma “hostilidade que o pensamento cristão desenvolverá quanto à ´fictio´”. <br /><br />Hostilidade, hm, mas em termos. Se a) é no interior da pessoa humana que habita a verdade, como teorizou Agostinho ao refletir sobre livre arbítrio, e se b) faz sentido o cosmos no qual Aristóteles propõe sua mimesis, então c) mimesis e história, “cognitio” e “delectatio mentis”, “estético” e “não-estético” ganham/criam sentido na medida e no grau em que remetem à apreensão do que é realmente justo, bom e verdadeiro. A cidade e a história agostinianas – que vistas daqui de 2010 são também a de Dante, mas isto fica para outra – não são nada românticas e portanto não precisam excluir nem os seus desejos naturais, nem o direito natural. Afinam-se com uma realidade que até no plano do que é político se corresponde amorosamente com a ordem pessoal, e com o tempo resgatam ou viabilizam ficções as mais diversas. <br /><br />E nelas, cidade e história cristianizadas, pessoalizadas, a ficção pode até contrastar com a “demanda própria ao conceito”, mas no plano da memória e da inteligência, do in-scape de quem escreve e de quem lê e recorda, também pode servir à filosofia. Nada a ver com trans-historicidades, ao menos não no viés...historicista. Para espanto de quem é refratário a certas peregrinações, não se pergunta a respeito da historicidade e seus regimes, ou não topa com a verdade re-velada. Não que seja fácil hoje: é ainda LCC quem evoca Broch e Arendt refletindo sobre Virgílio e a perda da antiga função da arte “por efeito da secularização do Ocidente” (ibidem, 303). <br /><br />No mais, é a hora. Porque você tem razão; confundir artesanato poético e souvenir é apagar toda nuance e contraste, matar o que é tradicional e desarticular miseravelmente qualquer possibilidade de intervir. Insetos assim, cavamos.Ricardo Lealnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2859783749682148160.post-59622805858864340282010-04-15T16:02:00.737-03:002010-04-15T16:02:00.737-03:00Acho interessante essa discussão; mas me pergunto ...Acho interessante essa discussão; mas me pergunto até que ponto ela deverá ser influênciada por um dado real de que hoje quase todos os que lêem poesia, de alguma forma, são ou se dizem poetas. Pergunto-me se isso não mudaria a posição do artista (poeta) e sua real função hoje em dia. O Bruno Tolentino costumava falar que poesia não deveria ter função, mas certa vez, conversando com ele, ele me disse que a função do poeta e de sua poesia, numa época onde poucos lêem poesia, seria o de (além de conversar com a tradição) resguardar linguagem e símbolos dos "senhoritos", sem, contudo, ficar engessado numa linguagem 'de ontem'. Acho que consigo perceber isso na poesia do Bruno, e hoje também na do Érico, que leio no momento. <br /><br />Continue, a discussão é muito boa!Leonardohttp://www.leonardovalverde.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2859783749682148160.post-2685087916058585452010-04-11T17:24:15.765-03:002010-04-11T17:24:15.765-03:00Meu caro,
eu diria que a dificuldade aqui está mai...Meu caro,<br />eu diria que a dificuldade aqui está mais no assunto que em minha escrita, ainda que "minhas maneiras" não sejam exatamente límpidas.<br />Mas agradeço a visita e o conselho!<br />abraço<br />DomeneckRicardo Domeneckhttps://www.blogger.com/profile/12178354755760155181noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2859783749682148160.post-9430519240946617952010-04-11T00:59:08.837-03:002010-04-11T00:59:08.837-03:00Garoto,
vc escreve bem mas difícil, tem q escrever...Garoto,<br />vc escreve bem mas difícil, tem q escrever mais popular assim o povo entende, ok? Continue trabalhando firme.Sérgio M.noreply@blogger.com