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Há alguns meses, a mineira Néle Azevedo apresentou em Berlim sua intervenção urbana conhecida como "Monumento Mínimo", na qual homúnculos de gelo são postos em escadarias e monumentos urbanos de grandes cidades, levando-nos por implicação a meditar sobre nossa relação com a memória e História "públicas", entre outras possíveis implicações políticas. Para mim, é um exemplo belo, inteligente e delicadíssimo de intervenção est-É-tica. Parece-me um daqueles exemplos de trabalhos que atingem o exuberante pelo ascético, o vertiginoso pelo simples. Pessoalmente, encontro na meditação a que este trabalho me incita várias implicações para o trabalho lírico contemporâneo.
Convidei Néle Azevedo para mostrar este seu trabalho na Hilda Magazine. Estou feliz que ela aceitou e que agora alguns de vocês também podem conhecê-lo, se já não o conhecem:
NÉLE AZEVEDO na Hilda Magazine
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