terça-feira, 11 de novembro de 2008

Que o vácuo remanescente seja raivoso como Polly Jean Harvey

mas mesmo a inglesa cansa-se, caminha de um deserto em Dry (1992) a um deserto em White Chalk (2007) e onde a fúria por qualquer forma de satisfaction, na vingança do pus em separar do ar pele ferida e pele intacta, apouca-se, serve morna quem cansou de assoprar queimadura em grau e prato da revengíssima,

the art of
fucking losing
isn´t hard
to master,
Master,

comece com os grunhidos em ameaça de "make you lick my injuries" e termine com sussurros aos favores da "dear darkness cover me again", yes! ja! oui! o caminho da maturidade, sim?, retirar das perdas a lição, é isso?, hein Master?, A Educação pela Perda, hein?, aproximo-me com exclamativos e me abordas com quatro perdas nas mãos? fiz meu dever de casa, Master oh Master, contei com os dedos nos cálculos e nos rins,

subtração decréscimo contagem regressiva deflação
dos males o menor,
menos valem os pássaros voando
que aquele que defeca em minha mão,

sei, ouvi, aprendi, cresci sem estilingue sem bacamarte sem artilharia anti-aérea, demonstrarei meus bons modos ao kamikaze e toda a minha hospitalidade oferecendo-lhe a outra a melhor face.



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