quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os ícones da minha sexualidade adolescente

Começou esta semana a Berlinale, como os berlinenses chamam o Festival de Cinema de Berlim. A programação deste ano está muito boa, ainda que seja quase impossível conseguir ver os filmes mais legais. Você acha que as filas da Mostra de Cinema de São Paulo são longas? Prepare-se para as filas geladas em pleno fevereiro em Berlim. É claro que os cinéfilos compram seus passes por algumas centenas de euros com meses de antecedência.

Nós, os pobres mas espertos, aproveitamos a oportunidade para ao menos conhecer algumas pessoas interessantes que acabam passando pela cidade. Hoje, quarta-feira, dia da nossa berlin hilton, esperamos receber algumas figuras meio queer em nosso pequeno espaço cabaretvoltairístico.

Uma das criaturas passando pelo Berlimbo é um dos ícones da minha sexualidade adolescente: o senhor Joe Dallesandro. Mostramos hoje na berlin hilton alguns dos filmes com o ex-rapazote.



Ainda me lembro da sensação de entusiasmo e perigo quando, ainda adolescente, escapei para ir ver Je t`Aime moi non plus (1976), com Dallesandro e Jane Birkin, direção de Serge Gainsbourg, num cinema obscuro e decadente do centro de São Paulo...



A mesma sensação mais tarde, ao assistir os filmes de Andy Warhol e Paul Morrissey com o rapaz: Flesh (1968) e Heat (1972), por exemplo.



Joe Dallesandro está em Berlim para apresentar na Berlinale o documentário que Nicole Haeusser fez sobre ele, intitulado "Little Joe", é claro.



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Também celebramos hoje na berlin hilton, com o diretor Richard Laxton, o filme "An Englishman in New York", com estréia mundial na Berlinale, sobre o escritor-ícone Quentin Crisp.

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