quarta-feira, 11 de março de 2009
Hoje à noite: parte 1
Às 19:00, na Livraria Francesa de Berlim - ZADIG - participo do evento Printemps des Poètes, com uma leitura de poemas ao lado dos autores Odile Kennel (Alemanha), Sandra Santana (Espanha) e Damien Spleeters (Bélgica).
Printemps des Poètes
4 poetas, 5 línguas:
Ricardo Domeneck (Brasil)
Odile Kennel (Alemanha)
Sandra Santana (Espanha)
Damien Spleeters (Bélgica)
Zadig
Linienstrasse 141
Berlin
19:00
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4 comentários:
Prezado Ricardo,
A idéia da leitura de poesias, para mim, é sempre um mistério. Acredito que na poesia, e na Alemanha, não deve ser mistério para ninguém. As vezes sinto que a voz pode muito pouco e a escritura pode muito. Noutras sinto que a voz é tão rouca, tão suja, e os papéis mais límpidos. Mas isso porque penso em pessoas de preto e um microfone. Mas sei que todos os recursos estão presentes. Parabéns pelo sucesso e espero que em Julho exista algo na Alemanha para lhe ouvir ler.
Um abraço,
Cesar Kiraly
será que esse Poeta já internacionalizado, vai querer ainda vir até a pobre Bahia? rs...
Caro Cesar,
entendo o que você quer dizer. O que ocorre é que muitas vezes as pessoas nao percebem que o trabalho com a oralidade requer o mesmo rigor e estudo que o trabalho com a escrita. Os poetas brasileiros não têm preparo vocal para leituras de seus próprios poemas. Há o medo da retórica, o medo do discursivo, mas é um equívoco associar oralidade com discursividade. O poeta menos retórico que conheço é um poeta sonoro: o francês Henri Chopin. Seria possível, no entanto, acusar alguém como Bernard Heidsieck de "discursivo"? Ora, isso acontece quando julgamos a poesia CORPoral sob parâmetros literários. São trabalhos distintos e ambos são trabalhos poéticos... é a hegemonia da escrita que faz com que todos os outros trabalhos poéticos recebam rótulos ( poesia "sonora", poesia "em vídeo", poesia "visual") enquanto apenas a poesia "escrita" ou poesia "literária" reserva-se o direito de não usar seu rótulo e auto-proclamar-se POESIA simplesmente.
É uma questão de ênfase (ou, se quisermos politizar a discussão, de hegemonia).
A voz pode muitas coisas que a escrita não pode, e vice-versa.
Abraço,
Domeneck
Caro Gilson,
eu adoraria ir à Bahia e conhecer mais poetas de sua região. Apenas preciso arrumar tempo e dinheiro para ir ao Brasil.
Abraço,
Domeneck
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