sábado, 28 de março de 2009

Volte sempre, Ms. Dreijer


Não sei bem ao certo se o projeto dos irmãos suecos Karin Dreijer e Olof Dreijer, conhecidos como o duo de electronica The Knife, causou movimento a tantos pés e quadris no Brasil como aqui na Alemanha, com seus vocais distorcidos e sua paixão quase retrô pela música eletrônica da década de 90, mas quando soube que eles haviam deixado de trabalhar juntos e pretendiam seguir aquela tal de carreira solo, fiquei na ponta dos pés em expectativa. Gostava muito dos dois juntos. Olof Dreijer vive em Berlim, aparece na Berlin hilton de vez em quando e é um rapaz muito simpático, além de muito bonito. Ele segue trabalhando em seu primeiro projeto solo, segundo alguns rumores, com Planningtorock e Matt Sims.

Karin Dreijer é o lado mais esquisito e misterioso do duo, nunca saiu da Suécia, vive com a família escondida em uma cidadezinha. De qualquer forma, o projeto solo de Karin Dreijer surgiu primeiro, e aqui está.

A moça agora se apresenta como Fever Ray. Os vocais esquisitos (bem ao meu gosto cocteautwínico & mybloodyvalentinoso) permanecem, as paisagens sonoras também. Os dois primeiros vídeos são muito bons.


KARIN DREIJER aka FEVER RAY



("When I grow up", 2009)

§


("If I had a heart", 2009)

Um comentário:

Anônimo disse...

this doesn'tz fit here.. but i wanted to send you something.

I am a victim of telephone

When I lay tp sleep dream the Wishing Well
it rings
"Have you a new play for the brokendown theater?"
When I write in my notebook poem it rings
"Buster Keaton is under the brooklyn bridge on Frankfurt and Pearl..."
When I unsheath my skin extend my cock toward
someone's thighs fat or thin, boy or girl
Tingaling--"Please get him out of jail...the police are crashing down"
When I lift the soupspoon to my lips, the phone on the floor purring
"Hello it's me--I'm in the park two broads from Iowa...
nowhere to sleep last night...hit 'em in the mouth"
When I muse at smoke crawling over the roof outside
my street window
purifying Eternity with my eye observation of grey
vaporous columns in the sky
ring ring "Hello this is Esquire be a dear and finish
your political commitment manifesto"
When I listen to radio presidents roaring on the convention floor
the phone also chimes in "Rush up to Harlem with us
and see the riots"
Always the telephone linked to all the hearts of the
world beating at once
crying my husband's gone my boyfriend's busted
forever my poetry was rejected
won't you come over for money please won't you
write me a piece of bullshit
How are you dear can you come to Easthampton we're
all here bathing in the ocean we're all so lonely
and I lay back on my pallet contemplating $50 phone
bill, broke, drowsy, anxious, my heart fearful of
the fingers dialing, the deaths, the singing of
telephone bells
ringing at dawn ringing all afternoon ringing up
midnight ringing now forever.


unfortunately not Eugen Braeunig, but Allen Ginsberg

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