quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Diário de Poesía (Buenos Aires / Rosário)

Já está circulando na Argentina o número 77 do Diário de Poesía, editado por Daniel Samoilovich. Este número traz um dossiê sobre a poesia brasileira do pós-guerra, com um ensaio de Cristian De Nápoli, chamado "Formación de la poesía brasileña: 1945 - 2008", e ainda uma mini-antologia de poesia contemporânea que inclui poemas (traduzidos por De Nápoli e Aníbal Cristobo) dos autores:

Angélica Freitas, Carlito Azevedo, Joca Reiners Terron, Juliana Krapp, Manoel Ricardo de Lima, Marcos Siscar, Marília Garcia, Renato Mazzini, Ricardo Aleixo e deste que vos digita.

São 12 páginas (o Diário de Poesía é editado em formato jornal, páginas grandes) em que Cristian De Nápoli discute o construtivismo poético que dominou a poesia brasileira no pós-guerra, as influências de João Cabral de Melo Neto, Haroldo de Campos e Ferreira Gullar, além de Roberto Piva e Horácio Costa, chegando a nossos dias.

Esta edição traz ainda um ensaio de Eduardo Milán, em que discute de forma interessante a conexão entre Nicanor Parra e a Poesia Concreta brasileira, assim como poemas inéditos e entrevistas com a argentina Irene Gruss e o chileno Diego Maquieira.

3 comentários:

Anônimo disse...

como faço para ter acesso?
abraço!

Ricardo Domeneck disse...

Caro Luiz,

Pedimos permissão para reproduzir o ensaio de Cristian De Nápoli na Modo de Usar & Co., assim como parte da antologia. Mas como a edição do Diário de Poesía acabou de sair na Argentina, eles pediram que esperássemos um pouco. Se tudo correr bem, o ensaio sairá no segundo número impresso da Modo ou na franquia eletrônica da revista.

Beijos

Domeneck

Unknown disse...

Lendo com um grande atraso seu blog, Domeneck, comento mesmo assim este post. Em janeiro estava em Buenos Aires e par hasard encontrei numa banca de jornal essa publicação, Diario de Poesia (quando no Brasil se vende um jornal sobre poesia nas bancas?). O "Formatión de la poesía brasileña" do Napoli sobre vocês todos é um excelente artigo e, fato, muito bacana o jornal.
Beijo.

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