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domingo, 29 de março de 2009

"Born in flames" (1983), de Lizzie Borden


Born in flames é um daqueles filmes que nos surpreendem quando imaginamos que saíram dos Estados Unidos. O mais cultuado da diretora Lizzie Borden, o filme se passa em uma América que comemora os 10 anos de uma fictícia revolução socialista, que passa a ser questionada por grupos organizados de mulheres, em especial o Women´s Liberation Army, que inicia uma série de ataques quando uma de suas líderes, Adelaide Norris, é assassinada por agentes do governo e da polícia. É um docudrama dos melhores que já vi, lembrando-me muito do filme Punishment Park, de Peter Watkins. No entanto, enquanto Watkins cria uma América distópica e sob ditadura, Borden imagina a sobrevivência da distopia em meio a um país que acredita ter atingido uma democracia social utópica.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Peter Watkins, cineasta & provocateur

Descobri esta semana o trabalho do cineasta inglês Peter Watkins (n. 1935) e estou estupefato. Seus longas e curtas em estilo docudrama são simplesmente geniais. Assisti ontem à noite o longa Punishment Park (1970), que imagina um governo totalitário nos Estados Unidos de Nixon, e o curta The Forgotten Faces (1960), este último sobre a Revolução Húngara de 1956. Seu trabalho transformou-o em dissidente político na Inglaterra e o diretor vive há anos em exílio "voluntário", na Suécia, Canadá e, hoje em dia, França. Vou caçar esta semana o longa-metragem La Commune (de Paris, 1871) (2000), que tem (!) mais de 5 horas de duração.

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