Deixo registrado aqui meu desacordo com a falta de temperança com que se está conduzindo a discussão sobre o Prêmio Alphonsus de Guimaraens 2012, da Fundação Biblioteca Nacional. Em especial, à falta de respeito explícita a Carlito Azevedo, homem que sempre abriu as portas de sua revista a poetas não apenas muito vivos como muito jovens, e também à falta de respeito implícita ao trabalho hercúleo de Júlio Castañon Guimarães na organização do volume em questão. Pode-se discordar com veemência das decisões do júri. Eu mesmo, pessoalmente, discordo delas. Mas veemência nenhuma tornará elegante a atitude de algumas pessoas, usando a oportunidade para se comportarem com uma violência que só seria adequada se houvessem acabado de acometer contra a Bastilha.
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