domingo, 28 de setembro de 2008

Olha a manhã dos nossos setembros!

Sol em pleno setembro pode ser motivo para vocativos e imperativos em poetas primaveris em São Paulo, porém mais ainda para poetas outonais em Berlim. Para não frustrar as hipóteses dos que dormiram e acordaram, o sol ergueu-se esta manhã e não havia uma única nuvem sequer para atrapalhar sua escova e o planeta nem distanciou-se assim tanto tanto da bolota de fogo e contra todas as expectativas faz calor em Berlim em pleno fim de setembro e o que é que eu estou fazendo aqui, na frente deste computador, quando os dias de mesas de café nas calçadas estão contados para este ano de 2008 na Berlim bombardeada até as entranhas?

Dizer sim com o sol violentando a pele das pálpebras deste vosso servo vertebrado, estabelecer a trilha sonora do dia, retornando à mulher que me embala o sono e a vigília estas semanas, sra. Beth Gibbons, obrigado most thankful danke danke.

Weinbergspark, aqui vou eu, com o Essay on the ontology of the present de Fredric Jameson e os 20 poemas para o MEU walkman de Marília Garcia e The Poems of Laura Riding na sacola. Com o amigo Jonas Lieder e muito, muito café.

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