"Quiet Days in Clichy" (1970), dirigido por Jens Jørgen Thorsen, baseado no trabalho de Henry Miller (1891 – 1980).
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Ainda me lembro da sensação de "rebeldia" ao escolher o romance Sexus (1949), de Miller, para analisar em minha dissertação final na aula de Literatura Americana, quando estava terminando o colegial nos Estados Unidos, com 17 anos de idade.
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§
Depois:
"Zabriskie Point" (também de 1970, por coincidência), de Michelangelo Antonioni. Trata-se de um dos poucos filmes de Antonioni que me restam para ver pela primeira vez.
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Gosto muito do italianão, ainda que seu trabalho por vezes me pareça demasiado tardo-modernista. Para quem filmou principalmente entre as décadas de 50 e 70, algo perdoável. Já em cineastas contemporâneos, como Tsai Ming-liang e Béla Tarr, acho bem menos tragável este tardo-modernismo. O filme tem uma das seqüências mais famosas do Antonioni, mas só saberei claramente após terminar de assistir o filme com o moço.
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2 comentários:
For Whom the Bell Tolls é um bom livro. Não entendi esse desprezo.
Gutierrez,
estava me referindo à minha vontade (aos 17 anos) de ser subversivo. Você há de convir que "Sexus" servia a este propósito bem mais que "For Whom The Bell Tolls"... que é um livro razoável. Hemingway nao me desce. Mas amo "The Catcher In The Rye", o favorito de everyone, clichêzóide, mas lindo. Você gosta de Hemingway por coisa de jornalista, confessa.
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