Gabrielė Labanauskaitė é uma poeta textual e vocal, prosadora, dramaturga e crítica lituana, nascida em 1980. Estudou História e Teoria Literária na Universidade de Vilnius e mais tarde seguiu seus estudos nas Universidades de Jyvaskyla (Finlândia) e Parma (Itália). Hoje, leciona Teoria Dramatúrgica na Academia de Música e Teatro de Vilnius. Estreou como dramaturga em 2003, com a peça "Aquilo que mais machuca". Em sua poesia, Gabrielė Labanauskaitė tem privilegiado a oralidade, lançando seus poemas em álbuns como Apelsinai aikštėj apgriuvusioj (Laranjas em uma praça destituta, 2004).
Em 2009, fundou o coletivo de poesia sonora AVASPO, com o qual lançou vários álbuns. Alguns exemplos de suas performances coletivas podem ser encontrados em vídeos, abaixo.
A tradução foi feita a partir da inglesa, tentando respeitar certa estrutura sonora no original. Labanauskaitė vive e trabalha em Vilnius.
Em 2009, fundou o coletivo de poesia sonora AVASPO, com o qual lançou vários álbuns. Alguns exemplos de suas performances coletivas podem ser encontrados em vídeos, abaixo.
A tradução foi feita a partir da inglesa, tentando respeitar certa estrutura sonora no original. Labanauskaitė vive e trabalha em Vilnius.
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[Como o calendário maia, os anos passados]
Como o calendário maia, os anos passados somam zero
Significando nada mais que uma concha vazia.
E nossa existência
É igualmente insignificativa
Ou talvez a mesma conquista -
Depende de sua vista.
Mas mesmo assim não faz diferença.
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[Kaip majų kalendoriuje prabėgę metai susiveda į nulį]
Kaip majų kalendoriuje prabėgę metai susiveda į nulį
Reiškiantį nieko daugiau, tik tuščią kevalą
Taip ir mūsų buvimas
Yra toks pat beprasmiškas
Arba toks pats išsipildymas –
Čia jau kaip pažiūrėsi.
Bet juk net ir nuo to niekas nesikeičia.
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Gabrielė Labanauskaitė, Žygimantas Kudirka & Darius Jurevičius - "nunu"
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Nota: esta postagem é dedicada ao amigo lituano Dovydas Sidabras.
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