"To cast doubt on each & every `natural´ construction of reality. Not just by articulating the gap between the sign & the referent - or theatracalizing that gap by avoiding meaning altogether - but to show off a more systematic idea of language as a system & play of differences, with its own rules of functioning."
Sol em pleno setembro pode ser motivo para vocativos e imperativos em poetas primaveris em São Paulo, porém mais ainda para poetas outonais em Berlim. Para não frustrar as hipóteses dos que dormiram e acordaram, o sol ergueu-se esta manhã e não havia uma única nuvem sequer para atrapalhar sua escova e o planeta nem distanciou-se assim tanto tanto da bolota de fogo e contra todas as expectativas faz calor em Berlim em pleno fim de setembro e o que é que eu estou fazendo aqui, na frente deste computador, quando os dias de mesas de café nas calçadas estão contados para este ano de 2008 na Berlim bombardeada até as entranhas?
Dizer sim com o sol violentando a pele das pálpebras deste vosso servo vertebrado, estabelecer a trilha sonora do dia, retornando à mulher que me embala o sono e a vigília estas semanas, sra. Beth Gibbons, obrigado most thankful danke danke.
Weinbergspark, aqui vou eu, com o Essay on the ontology of the present de Fredric Jameson e os 20 poemas para o MEU walkman de Marília Garcia e The Poems of Laura Riding na sacola. Com o amigo Jonas Lieder e muito, muito café.
("açaí ou cine paissandu para aníbal cristobo", vídeo da poeta Marília Garcia no Rio de Janeiro para o poeta Aníbal Cristobo em Barcelona.)
Marília Garcia nasceu em 1979 no Rio de Janeiro e é um dos mais excepcionais poetas brasileiros contemporâneos. Sua existência faz de mim um poeta mais feliz, uma pessoa mais calma e esperançosa. Ler 20 poemas para o seu walkman é dar as mãos a um poeta.
Aníbal Cristobo nasceu em 1971 em Buenos Aires e é também um dos mais excepcionais poetas contemporâneos... brasileiros. Miniaturas Kinéticas é tão bonito. Tão bonito.
Eu fecho os olhos para vocês dois e digo sim. Saudades do Rio de Janeiro e dos amigos que lá gorjeiam.
Páginas e leituras do livro Eunoia (2001), de Christian Bök:
(Página inicial do Capítulo A de Eunoia)
(Leitura de Christian Bök para o Capítulo A de Eunoia)
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(Página inicial do capítulo E de Eunoia)
(Leitura de Christian Bök para o Capítulo E de Eunoia)
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(Página inicial do capítulo I de Eunoia)
(Leitura de Christian Bök para o capítulo I de Eunoia)
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(Página inicial do capítulo O de Eunoia)
(Leitura de Christian Bök para o capítulo O de Eunoia)
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(Página inicial do Capítulo U de Eunoia)
(Leitura de Christian Bök para o capítulo U de Eunoia)
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Christian Bök nasceu em Toronto, no Canadá, em 1966. Faz parte da comunidade poética que abrigou poetas experimentais como bpNichol (1944 - 1988) - uma figura que assume na poesia canadense um papel parecido com o de Paulo Leminski na brasileira, Steve MacCaffery e bill bissett nas décadas de 70/80 e hoje conta ainda com outros investigadores e instigadores como W. Mark Sutherland e Nobuo Kubota. Christian Bök é professor na Universidade de Calgary.
Sua estréia em livro deu-se em 1994, com o volume Chrytallography, que ele chama de "pataphysical encyclopedia". Também poeta-performer, seu trabalho espraia-se pela poesia sonora, apresentando-se em vários festivais de poesia experimental do hemisfério norte, muitas vezes oralizando poemas fonéticos de dadaístas como Hugo Ball e Kurt Schwitters, e pela poesia visual.
("Ubu The First", poema visual de Christian Bök)
Seus textos muitas vezes mostram-se como fronteiras que unem mais do que separam tendências distintas. Se alguns textos são compostos sob a imposição de técnicas e procedimentos bastante rígidos e precisos, o que o aproxima da poesia conceitual de John Cage, Joseph Kosuth ou Kenneth Goldsmith, o humor exuberante de sua personalidade de performer aproxima-o de figuras como Kathy Acker e dos poetas flarfistas atuais, como Michael Magee e K. Silem Mohammad.
(Leitura de Christian Bök em Toronto, 2007)
No entanto, seu trabalho mais conhecido é o livro Eunoia, um tour-de-force poético que fez de Bök um dos poetas experimentais mais conhecidos e populares do Canadá e Estados Unidos. Eunoia é considerado por muitos um dos trabalhos mais fortes dos últimos muitos anos, trabalhando com inteligência procedimentos que ligam Christian Bök a escritores como Raymond Roussel e Gertrude Stein, aos franceses do OuLiPo, aos poetas ligados à revista L=A=N=G=U=A=G=E e à Conceptual Poetry de autores como Kenneth Goldsmith. Na verdade, o canadense Christian Bök é visto, ao lado do americano Goldsmith (n. 1961), como um dos grandes representantes da poesia conceitual em língua inglesa hoje, aos quais poderíamos ainda unir a poeta franco-norueguesa Caroline Bergvall (n. 1962), que vive na Inglaterra e escreve em inglês.
Eunoia foi publicado em 2001. Além de outros textos criados a partir de procedimentos estabelecidos pelo poeta, o livro conta com os cinco capítulos iniciais, em que o poeta usa em cada capítulo palavras que tenham apenas uma das cinco vogais. Assim, no Capítulo A (dedicado a Hans Arp), apenas palavras com "a", no Capítulo E (dedicado a René Crevel), apenas palavras com "e", e assim por diante (o Capítulo I é dedicado a Dick Higgins, O a Yoko Ono e U a Zhu Yu).
Ao impor-se tais dificuldades estruturais, criando uma narrativa que discute de forma inteligente uma possível poética contemporânea, Christian Bök doou-nos um trabalho em que escrita e oralidade fundem-se de forma orgânica, em que o teórico casa-se com o satírico, fazendo de Eunoia um dos livros mais divertidos e estimulantes do novo século. Ao pensarmos em um livro como Eunoia, mesmo nossa noção de tradução precisa ser repensada, pois é um dos casos em que o que o poeta FAZ e o que o poeta DIZ estão intrinsecamente ligados.
Abaixo, as páginas iniciais de cada um dos capítulos de Eunoia, seguidos dos arquivos de som em que Christian Bök lê, por completo, cada um dos capítulos. Poetas como Christian Bök demonstram as possibilidades reais de experimentação no novo século, tomando os experimentos das vanguardas como procedimentos e manuais úteis, sem pregar qualquer retorno ao seio da autoridade da tradição. Mais uma opção para os jovens poetas que não estão interessados em álibis para fazerem poesia de elefantíase semântica, metáforas decadentistas e preciosismos verbais. A poesia de Christian Bök renova o verbivocovisual e dá novos sentidos à noção de precisão de linguagem, sem perder o humor e a comunicabilidade.
Finalmente no Brasil. Indispensável. Inteligentíssimo. Delícia de leitura. Remédio contra: elefantíase semântica, misticircose, celanitite aguda, inflamação pseudo-objetivóide e atrofia da glândula que controla o hormônio da historicidade. Marjorie Perloff está entre aqueles críticos deliciosos que transpiram entusiasmo e paixão pelo que escrevem. Como Walter Benjamin. Como Hugh Kenner. Como Alfredo Bosi.
Jovens poetas, agarrem o livro.
A ESCADA DE WITTGENSTEIN : A Linguagem Poética e o Estranhamento do Cotidiano
ISBN: 8531410215 Formato: 16x23 cm Nº de Páginas: 306 pp.
"A crítica de literatura e de arte Marjorie Perloff discorre neste livro sobre a relação das obras filosóficas de Wittgenstein com a arte, a poesia e a linguagem, até o estabelecimento de uma poética wittgensteiniana, sobre um fundo histórico que a autora conhece bem. Comenta as obras do filósofo, aprofundando-se nas relações que escritores contemporâneos estabeleceram com elas, em especial Gertrude Stein, Samuel Beckett, Ingeborg Bachmann e Thomas Bernhard. Analisa também certos experimentos recentes, desta vez nos Estados Unidos, que visam a articular uma poética do cotidiano como fruto do questionamento da linguagem empreendido por Wittgenstein."
"A word on Academies; poetry has been attacked by an ignorant & frightened bunch of bores who don´t understand how it´s made, & the trouble with these creeps is they wouldn´t know Poetry if it came up and buggered them in broad daylight."
Allen Ginsberg, "Notes for Howl and Other Poems", 1959.
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"Cada palavra tem sua história, sua biografia, sua etimologia. Seu uso deflagra uma constelação de sub-significados e sentidos que, em cada idioma particular, tem certo desenho próprio e intransferível. A palavra é, essencialmente, política. Portanto, ética. Daí, talvez, a dificuldade de transformar a literatura, a poesia, em mercadoria."
Paulo Leminski, "Arte in-útil, arte livre?" in Anseios Crípticos, 1986.
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"Tradition is an aspect of what anyone is now thinking - not what someone once thought. We make with what we have, and in this way anything is worth looking at. A tradition becomes inept when it blocks the necessary conclusion; it says we have felt nothing, it implies others have felt more."
Robert Creeley, "To Define" in The Collected Essays of Robert Creeley, 1989.
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"Poetry is having nothing to say and saying it; we possess nothing."
John Cage, "Introduction to Themes & Variations", 1982.
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"I love getting the body into my writing, especially to subvert ideas like `pure thought´."
Rosmarie Waldrop, "Interview-conversation with Joan Retallack"
Acordar num colchão sem lenço de sol e admitir com o vidro da janela que o verão nada sumério nestas paragens chegou a sua finissagem. Pode vir, inverno berlinense. Faz de meu setembro o teu novembro e sussurra: "Quites por teus excessos de julhos". Cerra os punhos e pelo menos neva sobre minha cabeça este ano. Eu agüento mais um, desde que ignores o aquecimento e as abelhas e me cubras os ossos de neve suja.
Há o consolo do som de alguém moendo grãos de café na cozinha. Quem será? Sim, agora me lembro. Mesmo que não haja leite no refrigerador, há o açúcar, há o açúcar.
Com a jaqueta mais nova e os sapatos mais velhos, faço a ronda pelos cafés do bairro com os livros e revistas recentes: o número 10 da revista portuguesa Águas Furtadas, que ganhei de Angélica Freitas este fim-de-semana em Berlim, o livro A Singular Modernity de Fredric Jameson e uma das antologias mais interessantes que já vi da poesia estadunidense do pós-guerra, editada por Paul Hoover, encontrada em um abençoado sebo.
Apesar do nome bobo (Postmodern American Poetry), o editor impressiona ao incluir na antologia (além dos nomes excelentes mas óbvios de sempre, como Charles Olson, Allen Ginsberg, Robert Duncan ou John Ashbery), poetas muitas vezes excluídos por não se encaixarem muito bem no "cânone do gênero", como John Cage, que comparece com os "25 Mesostics Re and Not Re Mark Tobey" e seu "Writing through The Cantos"; Jackson Mac Low com vários de seus poemas compostos por chance operations; Jack Spicer, com algumas de suas Imaginary Elegies e ainda textos dos "Morphemics" and "Phonemics"; Hannah Weiner, com trechos de seu Clairvoyant Journal; David Antin com um de seus "talk poems" completo ("a private occasion in a public place"); e ainda Susan Howe, Rosmarie Waldrop, Nathaniel Mackey, Lyn Hejinian, Mei-mei Berssenbrugge ou figuras mais conhecidas como romancistas, como Charles Bukowski e Dennis Cooper.
Antes de ir visitar meu amigo Jonas Lieder, cujas tonsilas haviam adquirido tamanho e cor de bolas de baseball, passo pela livraria inglesa, onde compro um livro de ensaios de Susan Sontag e o livro de Thurston Moore e Byron Coley sobre o No Wave pós-punk nova-iorquino do período 1976 - 1980. Alugo dois filmes estrelados por Bette Davis para distrair-me com Jonas no estômago da baleia e o resto do dia soa algo assim como velhas canções de DNA.
Com textos dos poetas Ricardo Aleixo e Gláucia Machado, minha tradução para o poema "2 Pages, 122 Words on Music and Dance" e o texto da postagem publicada na Modo de Usar & Co., saiu hoje na Gazeta de Alagoas uma homenagem a John Cage (1912 - 1992), que teria completado 96 anos na última semana.
Abaixo, as páginas da Gazeta de Alagoas de hoje, com os artigos de Gláucia Machado, o belo poema "The Ballad of John and João" de Ricardo Aleixo e meus textos.
Niklas Goldbach on Hilda Magazine, with 3 video pieces from his series "Haunt", "Civil Twilight" and "Empire", followed by an article on his work, written by Ricardo Domeneck.
Hilda Magazine is edited by Oliver Roberts and Ricardo Domeneck.
an excerpt from the article "The videos of Niklas Goldbach":
"But Goldbach's expertise develops and blossoms in his poignant attacks against his nightmare of a homogenised world ruled by corporate existence, a world which exiles any sense of a corporeal life. In such works as "My Barrio" (2005) and "Gan Eden" (2006), Niklas Goldbach becomes the allarmist of dystopia, in imagery infused with a sort of Cassandra melancholy of impotence. For his late videos show a world of "Apocalypse Yesterday", and the loneliness that takes place in his carefully created architectural landscapes is that of belated contemplation. A video like "My Barrio" has set the stage for an entire series of probings into abandoned utopias and spawned dystopias which were the result of a Modernism in love with progress. This video is also the first appearance of the lonely character created by the artist, pacing through empty streets of futuristic spaces, which would become the character of recent works such as "Haunt" and "Intruders" (2007)."
. Joseph Kosuth nasceu em 1945, na cidade de Toledo (Ohio), Estados Unidos. É considerado um dos mais importantes artistas conceituais do pós-guerra. Seu trabalho foi em grande parte influenciado pelos questionamentos de artistas ligados ao grupo Fluxus, que usavam a linguagem para investigar a função e natureza da arte, assim como a relação entre produtor e receptor do trabalho artístico. Artistas como George Brecht e Yoko Ono são precursores importantes. Obviamente, ao tratarmos tanto de Fluxus como da arte conceitual, temos que mencionar John Cage (um dos maiores catalisadores de transformação na arte, música e poesia do pós-guerra) e Marcel Duchamp.
Joseph Kosuth trabalha primordialmente com questionamentos epistemológicos e estéticos, investigando a natureza de nossa percepção do mundo através da linguagem. Seu trabalho lingüístico tem grande interesse para os poetas contemporâneos, especialmente em um país como o Brasil, onde os poetas por tanto tempo estiveram enamorados de conceitos como "objetividade". Este trabalho de Joseph Kosuth, considerado um dos inauguradores da Arte Conceitual do pós-guerra, acaba tendo implicações interessantíssimas para nossa avaliação do conceito de "objetividade" que guiou muito do discurso poético do pós-guerra. Este trabalho, chamado "One and Three Chairs", poderia até mesmo ser visto como uma paródia poética da noção tanto de "objetividade" como de "precisão", herdeiros do mot juste do século XIX.
Enquanto tais parâmetros seguiram guiando uma grande ala da poesia modernista, outros poetas como Gertrude Stein, John Cage e Jack Spicer passaram a questionar tal ilusão de objetividade. Na década de 70, em grande parte influenciados pelos escritos de Ludwig Wittgenstein, surgem poetas como Bruce Andrews, Lyn Hejinian, Rosmarie Waldrop, Susan Howe, Charles Bernstein (ligados à revista L=A=N=G=U=A=G=E) e poetas franceses como Emmanuel Hocquard, Michel Deguy ou Anne-Marie Albiach que expandem ainda mais o questionamento, levando adiante o que Marjorie Pertloff viria a chamar de poetics of indeterminacy.
Assim, um trabalho (poesia, para mim) como "One and Three Chairs" tem vários interesses para o poeta contemporâneo, por questionar tais noções ingênuas de objetividade e precisão ou, ao quebrarmos a taxinomia de gêneros que separa poetas, artistas visuais e músicos em compartimentos estanques, podermos tomar exemplos como o do músico/poeta/performer John Cage ou do artista visual/poeta Joseph Kosuth para entendermos o trabalho do poeta como sendo a materialidade e funcionamento da linguagem, não importando qual o "suporte" para esta pesquisa, se papel, pedra, vídeo ou gravação sonora.
Tudo isto nos ajudaria a compreender certas pesquisas atuais como:
1- os livros de "poetas conceituais" como Kenneth Goldsmith e Christian Bök, cujas pesquisas os ligam a Cage e Kosuth. Penso aqui em um livro como The Weather, de Goldsmith, em que ele reproduz a previsão do tempo de uma rádio nova-iorquina por um ano, ou o tour-de-force de Christian Bök no livro Eunoia, em que cada um dos cinco capítulos contém palavras com apenas cada uma das cinco vogais, em um trabalho que tem sido considerado uma das mais inventivas obras poéticas dos últimos... como dizia Pound, deixemos o número com o leitor.
2- as técnicas de composição "aleatória" de poetas flarfistas como K. Silem Mohammad, Michael Magee e Nada Gordon (ligados à Flarflist Collective) ou as googlagens de Angélica Freitas, que os ligam às técnicas de Jackson Mac Low e John Cage ou às colagens textuais de Tristan Tzara, mostrando que passamos mais uma vez por um momento de retomada das estratégias das vanguardas.
3- as pesquisas poéticas em outros suportes, como a poesia sonora e em vídeo de brasileiros como Lenora de Barros, Ricardo Aleixo e Arnaldo Antunes, ou de europeus como Jörg Piringer, Anne-James Chaton, Eduard Escoffet ou Maja Ratkje.
Não estou sugerindo que todo e qualquer poeta deva retomar estas estratégias mas, se vivemos em um momento verdadeiramente sincrônico e de pluralidade estética, que o debate deveria ser feito em torno das implicações de cada uma destas práticas. Pois o trabalho de poetas como Gertrude Stein, John Cage, Joseph Kosuth ou Kenneth Goldsmith leva-nos justamente a isso: uma poética de implicações.
A revista eletrônica TRANSCRIPT, uma revista bimestral em três línguas (inglês, francês e alemão) aos cuidados da Universidade de Gales, acaba de publicar as traduções para o alemão de alguns dos poetas latino-americanos que participaram do Festival Móvel de Poesia Latino-Americana em Berlim.
Dos brasileiros, a revista publicou poemas de Angélica Freitas, Douglas Diegues e meus; dentre os argentinos, de Sergio Raimondi, Fabián Casas, Washington Cucurto; e ainda da uruguaia Lalo Barubia.
O editorial da revista eletrônica européia de literatura TRANSCRIPT diz o seguinte em inglês:
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Transcript is a bi-monthly review of books and writing from around Europe. Its aim is to promote quality literature written in the 'smaller' languages and to give wider circulation to material from small-language literary publications through the medium of English, French and German.
Transcript is published by Literature Across Frontiers, the European programme for literary exchange and policy debate, with the support of the Culture 2000 programme of the European Union. Literature Across Frontiers operates through partnership with a network of literature and translation organisations. For more information, go to partners.
Editorial Directors: Alexandra Büchler Sioned Puw Rowlands Ned Thomas
Editorial Team (Issue 28 onwards) Andreas Jandl Stéphanie Lux Chantal Wright
Previous editors: Chantal Wright (Issues 21-27) Diarmuid Johnson (Issues 1-20)
(POEMA VERBIwhereisthevocoVISUAL "History of Poetry as Displacement of Attention or The Gräfenberg Spot of Language Art", 2008 - Ricardo Domeneck) --------------- CLICK ON THE IMAGE TO ENLARGE.
A revista eletrônica espanhola POESIA DIGITAL acaba de publicar uma entrevista que concedi à poeta madrilenha Sandra Santana no final de agosto. Na entrevista, conversamos sobre poesia literária e sonora, sobre performance e sobre as mudanças na sensibilidade hegemônica atual, citando poetas brasileiros como Augusto de Campos, Ricardo Aleixo e Arnaldo Antunes, além de poetas europeus como Henri Chopin e Eduard Escoffet, e americanos como John Cage e Vito Acconci.
Você pode acessar a revista e ler a entrevista a partir do link abaixo:
Poesía Digital parece-me uma excelente revista eletrônica mensal, editada por Javier García. Seu editorial diz:
PoesíaDigital es ya un portal de poesía, pero es también un proyecto que irá abriéndose a nuevos contenidos. Que nace con la voluntad de llegar a Hispanoamérica para que Hispanoamérica -toda- llegue hasta nosotros. PoesíaDigital quiere ofrecer cada mes algunas de las mejores poesías y algunos de los mejores poetas; preguntar a los que viven en y por el mundo de las letras; proponer documentos que sirvan para el análisis de cuestiones actuales.
Nacemos en dos mil cinco con el ánimo pero buscamos también el rigor y la constancia, siempre en la medida de nuestras posibilidades. Creemos, claro, que la poesía puede mejorar el mundo.