Mostrando postagens com marcador hilda magazine. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador hilda magazine. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de março de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Novos artistas na "Hilda Magazine"



Elizabeth Veldon (Escócia, arte sonora)

§

Doireann O´Malley (Irlanda, poesia e filme)

§

Daniel Saldaña París (México, poesia)

§

Linn Hansén (Suécia, poesia)

§ 

Luca Argel (Brasil, poesia e vídeo)

§

Tim Hetherington (Inglaterra, vídeo)

§

Vanessa Place (Estados Unidos, poesia)

.
.
.



segunda-feira, 26 de março de 2012

Alejandro Albarrán na "Hilda Magazine"



Conheci Alejandro Albarrán na Cidade do México em dezembro do ano passado, quando ali estive para palestras sobre a poesia contemporânea brasileira no Centro Cultural Brasil-México. Ele nasceu na capital mexicana em 1985. Seu livro de estreia, intitulado Ruido, será lançado esta semana. Celebro a aparição do primeiro livro de um bom poeta, companheiro que respeito, com esta página dedicada a seu trabalho na Hilda Magazine. A tradução para o inglês de seu texto "Acumulación", que já mostrei aqui, foi feita pela jovem poeta norte-americana Robin Myers.





.
.
.

domingo, 16 de outubro de 2011

A poeta finlandesa Cia Rinne na Hilda Magazine

Cia Rinne


As últimas postagens da Hilda Magazine, que edito com meu parceiro britânico Oliver Roberts, têm sido dedicadas a vários poetas trabalhando nas fronteiras entre gêneros poéticos distintos. Após mostrarmos trabalhos dos americanos Pamela Z, poeta sonora e performer; CAConrad, poeta-escritor que é um dos motores da jovem poesia contemporânea norte-americana; e Kelly Zen-Yie Tsai, poeta vocal nova-iorquina; além da australiana Kusum Normoyle, poeta sonora e performer mesclando à sua maneira noise e body art; postamos hoje "Sounds for soloists", trabalho da finlandesa Cia Rinne, baseado no texto "Notes for soloists". Vi referências ao trabalho de Rinne pela primeira vez em um ensaio de Marjorie Perloff, que me foi indicado pela companheira Angélica Freitas. O trabalho de Cia Rinne me parece uma junção muito interessante do textual e do sonoro. Doem-lhe alguns minutos de seus ouvidos:





.
.
.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

1. Artigo de Érico Nogueira na Terra Magazine sobre meu trabalho | 2. Max Hattler na Hilda Magazine | 3. A morte de Maria Schneider

1. Artigo de Érico Nogueira na Terra Magazine sobre meu trabalho.


O poeta paulista Érico Nogueira, autor de O Livro de Scardanelli (2008) e Dois (2010), iniciou hoje uma série de "Perfis" de poetas contemporâneos em sua coluna de poesia na revista do provedor Terra, dirigida por Bob Fernandes. Trata-se de um artigo generoso, e deixo com os leitores a conclusão se ele está ou não certo sobre as asserções que ali faz. De qualquer forma, não posto o link para o artigo aqui apenas porque ele inicia a série com a minha poesia, mas porque me parece também muito interessante que um poeta como ele, versado nos clássicos e que, até há pouco, usava o espaço da coluna para discutir autores como Horácio e Leopardi, volte-se agora também para a poesia contemporânea. É muito bom para o debate, para as trocas, para os diálogos. No ano passado ele escreveu sobre alguns poetas em seu blogue e imagino que ele retornará aos nomes que já discutiu, mas espero também que ele nos surpreenda com novos nomes.

No artigo, Érico reproduz meu poema "Enfim aurora-me na cachola", uma de minhas odes mezzo pornográficas, mas também minha grande pledge of allegiance à poética de Caio Valério Catulo, um dos quatro pilares clássicos para o meu pensamento crítico e poético. Os outros três são os gregos Safo de Lesbos e Calímaco de Cirene, e o latino Marco Valério Marcial, poetas que figuram lá no topo do meu paideuma pessoal.


Perfis: Ricardo Domeneck, por Érico Nogueira


§

2. Max Hattler na Hilda Magazine.


Já mencionei o trabalho do artista visual Max Hattler aqui. Esta semana, alguns de seus vídeos estão no topo da página principal da Hilda Magazine. Aos que não o conhecem, recomendo muito o trabalho deste alemão radicado em Londres, que consegue conjugar o abstrato e o figurativo em animações de alta carga política.


Max Hattler na Hilda Magazine

§

3. A morte de Maria Schneider


A atriz francesa Maria Schneider morreu hoje em Paris. Como homenagem à moça de cara redonda e juba encaracolada, fui à locadora do bairro e aluguei dois de meus filmes prediletos protagonizados por ela: Last Tango in Paris (Bernardo Bertolucci, 1972) e The Passenger (Michelangelo Antonioni, 1975) --- (Nota mental: escrever algum dia um artigo sobre o monólogo da personagem de Marlon Brando no quarto em que jazia sua mulher morta - aquela cena é simplesmente magistral, assim como sobre a famosa cena da manteiga e suas blasfêmias contra a família católica).

O Último Tango em Paris é, em minha opinão, a melhor coisa que Bernardo Bertolucci fez em sua vida. O filme não envelheceu e continua potentíssimo quase 40 anos depois. Bertolucci tem, obviamente, outros filmes bons e competentes. Mas é difícil imaginar que se trata do mesmo diretor que fez The Dreamers (2003), que para mim vale mais ou apenas pela beleza verazmente onírica dos três atores principais, Michael Pitt, Louis Garrel e Eva Green. Enfim, não estamos falando de Bertolucci, mas daquela que emprestou sua beleza enlouquecida para Bertolucci no gigantesco e maravilhoso Último Tango em Paris e a Antonioni no também excelente The Passenger. Descanse em paz, moça.



Trailer para Last Tango In Paris (1972)


Trailer para The Passenger (1975)


Só uma pergunta me ocorreu: quantos homens heterossexuais adentraram ou tiveram uma recaída em sua crise de meia-idade hoje, no exato segundo em que ouviram sobre a morte de Maria Schneider.

.
.
.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Brian Kenny na Hilda Magazine e outras recomendações aos amigos, de filmes, poetas e preocupações

Algumas sugestões e recomendações aos amigos e leitores deste espaço.

§

Postamos alguns trabalhos recentes do jovem artista americano
BRIAN KENNY (n. 1982) na Hilda Magazine, de sua série "Targets". Brian Kenny pertence a uma geração de artistas que cresceu e educou-se num mundo no qual a internet era já uma realidade, o que me parece claramente perceptível em seu trabalho e metodologia. Um dos jovens ícones da cena gay subterrânea nova-iorquina (em tempos de redes sociais, portanto global) o trabalho dele gera reações de vários tipos. As mensagens de descontentes já chegaram às caixas postais de nossa microscópica redação, assim como disparou o número de visitantes. Em minha leitura, seu trabalho expõe certas relações de poder, conectando de forma erótica símbolos de militarismo e policiamento a uma espécie de iconografia pornográfica. Sua abordagem crítica é ambígua, o que talvez incomode algumas pessoas.




Brian Kenny


Brian Kenny nasceu em 1982, em uma base militar americana na Alemanha. Quando criança, viajou e mudou-se com o pai, militar de carreira, e sua família por muitas bases na Europa e Estados Unidos, vivendo dentro deste ambiente de controle e poder que ele passaria a rever em seu trabalho. Vive e colabora há anos com seu namorado, o fotógrafo e poeta dissidente russo Slava Mogutin (n. 1974), formando o duo SUPERM. Já expôs em Nova Iorque, Berlim, Moscou e Tóquio.


§


Recomendo a leitura do ensaio "A revolução acabou. Começa a idade da revolta", do italiano Marco Belpoliti, traduzido por Eduardo Sterzi e publicado no número 43 da revista eletrônica Sopro, que se autodenomina
panfleto político-cultural, ligado ao espaço Cultura e Barbárie. O artigo é muito bom, levantou ótimas perguntas para minha cabeçoila. Em outros números da revista é possível ler textos de Giorgio Agamben, María Zambrano e Georges Didi-Huberman.






§


Quem quer que tenha acompanhado este espaço por meros dias já deverá saber de minha preocupação obsessiva com a função histórica do poeta, a relação de seu trabalho com a linguagem e os acontecimentos que a rodeiam. Pois é... quando penso que estou me acalmando e poderei ser feliz escrevendo poemas de amor e dor-de-cotovelo pelo resto dos meus dias (ainda que os mais atentos já tenham percebido como mesmo estes estão eivados de minhas obsessões), algo acontece, não sei dizer o quê, mas é como se o Anjo de Benjamin e o de Rilke resolvessem fazer piquenique e discutir seu namoro no topo da minha cabeça.

De qualquer forma, há os motivos externos, como ter assistido ultimamente a certos filmes latino-americanos, ou o de Semion Aranovich sobre Anna Akhmátova; leituras recentes de livros de Hannah Arendt, Vassily Grossman e Alexander Soljenítsin; estar lendo o livro
Servarios (Buenos Aires: Zama, 2005), coletânea de poemas do argentino Julián Axat (n. 1976), presente por correio do poeta carioca Pádua Fernandes (n. 1976, autor de Os Cinco Lugares da Fúria), que, por sua vez, tem discutido largamente em seu blogue a relação do Brasil com sua História recente e os crimes da ditadura. Julián Axat tem um trabalho editorial maravilhoso de recuperação do trabalho de poetas assassinados pela ditadura argentina.

Será mesmo que o Brasil NUNCA punirá os crimes da sua ditadura militar, enquanto a Argentina, por exemplo, já pôs Videla na cadeia pelo resto de seus dias?

Recomendo aos leitores deste espaço que passem pelo Dossiê dos Mortos e Desaparecidos Políticos, que mantém aberta esta discussão, no País que esquece tudo depois da ressaca do Carnaval.


§



O novo makar da cidade de Glasgow é a poeta Liz Lochhead (n. 1946). Makar, palavra que segue a mesma ideia de
fabbro, o que faz, é o poeta, o bardo, usado antigamente para referir-se a autores escoceses como William Dunbar (1460 – 1520) e Gavin Douglas (1474 – 1522). Em 2002, a cidade de Edimburgo instituiu novamente o posto de makar, seguida por Glasgow. O último makar da cidade foi Edwin Morgan (1920 - 2010), que tem tido certa recepção no Brasil. Talvez tal tradição pareça estranha a um brasileiro, e somos lembrados do poema de Carlos Drummond de Andrade em que ele satiriza as aspirações de poetas municipais. De qualquer forma, Liz Lochhead é uma poeta com uma veia satírica maravilhosa, e tem poemas realmente muito bons. Gosto muito do poema em que ela escreve:


& just when our maiden had got
good & used to her isolation,
stopped daily expecting to be rescued,
had come almost to love her tower,
along comes This Prince
with absolutely
all the wrong answers.


São versos do livro
True Confessions and New Clichés (1985), do qual vou tentar traduzir alguns poemas para a Modo de Usar & Co.



§



Com um dos melhores atores de sua geração, Ryan Gosling (além de incrivelmente bonito e charmoso), e uma atriz competentíssima e talentosa como Michelle Williams, o filme
Blue Valentine (2010) foi um dos retratos mais delicados e ao mesmo tempo secos que já vi sobre a dissolução de um relacionamento. Recomendo muito. Gosling está (mais uma vez) impecável e Williams não faz nada feio.




Por hoje é só, pessoal.

.
.
.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A artista visual e interventora urbana NÉLE AZEVEDO na Hilda Magazine


Há alguns meses, a mineira Néle Azevedo apresentou em Berlim sua intervenção urbana conhecida como "Monumento Mínimo", na qual homúnculos de gelo são postos em escadarias e monumentos urbanos de grandes cidades, levando-nos por implicação a meditar sobre nossa relação com a memória e História "públicas", entre outras possíveis implicações políticas. Para mim, é um exemplo belo, inteligente e delicadíssimo de intervenção est-É-tica. Parece-me um daqueles exemplos de trabalhos que atingem o exuberante pelo ascético, o vertiginoso pelo simples. Pessoalmente, encontro na meditação a que este trabalho me incita várias implicações para o trabalho lírico contemporâneo.

Convidei Néle Azevedo para mostrar este seu trabalho na Hilda Magazine. Estou feliz que ela aceitou e que agora alguns de vocês também podem conhecê-lo, se já não o conhecem:

NÉLE AZEVEDO na Hilda Magazine

. . .

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um músico britânico e um fotógrafo alemão

foto de Jörg Brüggemann


A última publicação da Hilda Magazine neste ano de 2010 e nesta década (sigo insistindo que a década termina agora para protestos de meus amigos aqui) é dupla e traz dois jovens artistas europeus que têm chamado muito a atenção das críticas em suas respectivas atividades nos últimos dois anos.


Clique nos links abaixo:


Em primeiro lugar, uma série fotográfica do alemão Jörg Brüggemann (n. 1978), um dos jovens fotógrafos mais respeitados do país e membro da prestigiosa agência Ostkreuz, fundada pela recentemente falecida Sibylle Bergemann (1941 - 2010) e outros grandes fotógrafos da antiga Berlim Oriental, como Ute Mahler e Harald Hauswald.


JÖRG BRÜGGEMANN NA HILDA MAGAZINE


E também quatro composições do jovem músico britânico James Blake (n. 1989), cujo trabalho tem sido recebido com verdadeiro furor pela imprensa musical europeia, com uma resenha de Marius Funk sobre o trabalho do londrino.


JAMES BLAKE NA HILDA MAGAZINE




.
.
.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A artista finlandesa Elina Brotherus na Hilda Magazine

"O vestido de noiva de minha mãe, o terno de noivo de meu pai, o vestido de luto de minha mãe",
da série "Das Mädchen sprach von Liebe" (1997)




Elina Brotherus é uma fotógrafa e videoartista finlandesa, nascida em Helsinque em 1972. Já expôs em galerias e instituições como a Fondazione Studio Marangoni (Florença), Bloomberg SPACE (Londres), gb agency (Paris), Yapi Kredi Kazim Taskent Art Gallery (Istanbul), V.M. 21 Arte Contemporanea (Roma), The National Art Center (Tóquio), Biennale d'art contemporain (Lion), Musée des Beaux-arts (Caen), Galerie Wilma Tolksdorf (Berlim), e Temple Bar Gallery & Studios (Dublim), entre outras. Apresentamos a série "Das Mädchen sprach von Liebe" (A menina falou do amor), de 1997/98.


::::: ELINA BROTHERUS NA HILDA MAGAZINE ::::::


Hilda Magazine é editada por Oliver Roberts e por mim, aqui no Berlimbo.


Em tempo: quem chamou minha atenção para o trabalho de Brotherus foi a fotógrafa brasileira Adelaide Ivánova.
Aqui vai meu "obrigado, Ivi!"


.
.
.

sábado, 23 de outubro de 2010

Amigos fotógrafos e suas publicações recentes: Primeira postagem: "The Quieter Poster Boys", de Brett Lloyd.

Conheci Brett em 2006, em Londres, quando visitei a cidade pela primeira vez, a convite do artista/curador mexicano Pablo León de la Barra, para apresentar-me como DJ no lançamento de sua revista Pablo Internacional Magazine. Foi nessa ocasião e a convite de Pablo que preparei a publicação de uma plaquete dos meus poemas em inglês, chamada When they spoke I / confused cortex / for context (2006), que lançamos junto com a revista dele em uma mini-edição numerada e assinada. A plaquete trazia já o texto das "Six songs of causality", e outros poemas que decidi não publicar no meu último livro a sair no Brasil, Sons: Arranjo: Garganta (SP: Cosac Naify, 2009). Já havia trocado mensagens com Brett e acabei hospedado na casa dele. Outros detalhes ficam para a biografia não-autorizada, dele ou minha (linha escrita com sorriso maroto nos lábios).

O que importa aqui é esta história: Brett Lloyd é um fotógrafo britânico, nascido em 1984 no norte da Inglaterra. Ser um nortista, naquele país, traz suas desvantagens, e sempre que converso com Brett a respeito me vem à mente a canção de Morrissey em que este canta: "We hate it when our friends become successful / And if they are Northern that makes it even worse", mas Brett é uma das carreiras mais ágeis da fotografia de moda europeia nesta década e eu estou muito feliz por isso. Na verdade, eu diria que a mais meteórica, e digo sem arrogância que previ tudo isso e o disse a ele assim que ele começou a me mostrar suas primeiras fotos. Passando a fotografar de forma assídua e ambiciosa apenas em 2007, e divulgando suas fotos primeiramente na internet, hoje, apenas três anos depois, Brett fotografa editoriais para revistas como Dazed and Confused, Vogue Hommes Japan, Candy, V Magazine, AnOtherMan, British GQ Style, e já colaborou com nomes incontornáveis do jornalismo de moda europeu, como Kim Jones, Nichola Formichetti, Alister Mackie, Shun Watanabe, Jonathan Saunders, entre outros. Antes disso tudo, eu já havia confiado em seu talento e publicado sua série "Peter Panning" com exclusividade na Hilda Magazine.

Há um mês, Brett lançou em Londres seu primeiro livro, uma coleção de 15 cartazes com fotos de moços que ele conheceu e fotografou em duas viagens mochiladas pela Europa. Um deles é meu amigo Jonas Lieder; outro, o (hoje requisitadíssimo) modelo alemão Jakob Wiechmann, foi fotografado na minha cama e na minha cozinha; o também alemão Tim Neugebauer já discotecou em minha festa às quartas-feiras. O livro traz ainda textos de Dean Mayo Davies e projeto gráfico de Edward Quarmby. Trata-se de uma edição limitada de 500 exemplares. Eu já tenho o meu, com sua dedicatória fofa, que vem unir-se a algumas fotografias originais assinadas por Brett, que guardo com cuidado na minha minúscula coleção de arte doada pelos amigos.



Self-published by emerging British photographer Brett Lloyd, "The Quieter Poster Boys" is a collection of 15 flat posters designed to go on bedroom walls. These are documents of the boys Lloyd met while couch-surfing across Europe in the summer of 2009, depicted as angelic youth emblematic of their generation. Most often shot in color topless in their apartment bedrooms or on couches. Complete with pamphlet containing an introductory text and anecdotes of the trip, the collection is sealed in plastic with a simple card stiffener. Lloyd is just 25 but after moving from Hull in Yorkshire to London only a year ago is fast becoming a significant voice in British fashion photography.

published by the artist
500 numbered copies
15 loose leafed posters
18.5 x 13.25 inches


.
.
.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Vídeos de Lesley Flanigan, Uli Buder e Adelaide Ivánova na Hilda Magazine, e Celena Glenn a.k.a. Black Cracker na SHADE inc

Oliver Roberts e eu atualizamos hoje nossa HILDA MAGAZINE, com uma página para a escultora sonora e poeta vocal norte-americana LESLEY FLANIGAN.

Lesley Flanigan

§

Além de Flanigan, acrescentamos o vídeo para a faixa "Kuku" à página dedicada ao músico alemão ULI BUDER, mais conhecido como AKIA.

Uli Buder a.k.a. Akia

§

À página da fotógrafa brasileira ADELAIDE IVÁNOVA, acrescentamos o vídeo de sua instalação "100 Men" (2010).

Adelaide Ivánova



Creio que já mostrei alguns destes trabalhos por aqui, mas na Hilda você ainda encontra outras surpresas. Na semana que vem, publicaremos uma entrevista-em-vídeo exclusiva com o romancista e poeta norte-americano DENNIS COOPER (n. 1953), que vive há muitos anos em Paris, autor de romances como os recentes My Loose Thread (2002), The Sluts (2004) e God Jr. (2005), além das coletâneas de poemas The Terror of Earrings (1973), Tenderness of the Wolves (1981) e seu mais recente The Weaklings (2008).

Dennis Cooper


Para a ocasião, traduzirei um de seus poemas para o português, para uma postagem conjunta entre a Modo de Usar & Co. e a Hilda Magazine.

Hoje à noite, discoteco na SHADE inc. Nosso convidado especial esta semana é Black Cracker.


(Black Cracker, apresentando-se aqui com o projeto GRAND PIANORAMAX)


Black Cracker



Apresentam-se ainda os alemães Uli Buder e Armin von Milch.




.
.
.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pequena maratona de discotecagem & Relançamento da "Hilda Magazine"

Discoteco em Berlim agora à noite desta quarta-feira em nossa SHADE inc até por volta das 5 da matina, e então corro para o aeroporto e embarco para Tel Aviv, onde discoteco amanhã à noite, quinta-feira, no clube Barzilay. Passo o fim-de-semana em Israel, onde descansarei sonos e sóis merecidos, voltando para a Alemanha na segunda-feira. Estou exausto. As últimas semanas foram muito corridas. Na mochila, levo livros dos poetas israelenses Iehuda Amichai, Dan Pagis e Lea Goldberg.

Convido os leitores a visitarem a HILDA MAGAZINE, relançada hoje com nova diagramação eletrônica e também nova postagem, com vídeo do poeta belga Antoine Wauters (Liège, 1981), lendo o poema-em-série que forma seu livro Debout sur la langue (2008), pelo qual ganhou em 2009 o Prêmio Émile Polak da Académie Royale de Langue et Littérature Françaises de Belgique. A página traz traduções minhas ao inglês para os dez primeiros fragmentos do poema. Além de Wauters, há todos os outros artistas que venho divulgando neste que é um dos meus projetos favoritos:


HILDA MAGAZINE, editada por Ricardo Domeneck e Oliver Roberts.

.
.
.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Algumas notícias antes do fim-de-semana, sobre o novo livro de Érico Nogueira, minha viagem a Israel, Orpingalik e a Hilda Magazine

I. Um livro.


Ao que parece, começou a Bienal do Livro de São Paulo, segundo alguns relatos entre o sarcasmo e o espanto que andei lendo pela blogosfera brasileira. Aqui de meu exílio eleito no Berlimbo, falante às paredes, sei apenas que o evento torna-se o momento de lançamento de alguns livros poucos e parcos que são necessários. Vou referir-me aqui a um deles: o segundo livro de Érico Nogueira, intitulado simplesmente Dois (São Paulo: É, 2010).



Não vou me estender a respeito por ora, pois quero escrever um ensaio sobre o trabalho com calma, mas afirmo desde já que o livro traz um poema-em-série, intitulado "Deu branco", que é um dos melhores poemas dos últimos... como gracejou Pound certa vez, "em nome da tranquilidade pública deixemos o número de anos para a imaginação dos leitores". O que posso dizer também é que o poema-em-série me parece um dos melhores exemplos de como a poesia de qualidade borra quaisquer dicotomias, como tradição versus vanguarda, escrita versus oralidade ou outras bobagens. É Érico Nogueira na linhagem de Catulo, com os pés fincados no chão de seu momento histórico, poeta com quem me sinto mais irmanado do que nos momentos em que ele debanda para os lados de Virgílio, apesar da grande qualidade que apresenta também nestes momentos. Mais, agora não digo. Deixo vocês com os dois primeiros poemas da série.


Dois fragmentos iniciais de "Deu branco"
Érico Nogueira

1.


É sempre assim: bater o ponto de saída
e “ufa, até que enfim” e “hoje, só amanhã”
pensar picando a mula, o cérebro fervendo
e o ego semi-cheio da mão-boba a mais;
a rua até que tá bonita: o sol se põe,
a praia é uma promessa, mas um mal-estar,
o velho mal-estar de sempre, ameaça tudo,
insiste em ser imune a tudo o que tem sal;
a voz esgrouvinhada da rabeca (não,
não é hebraico, não) pendula pelo tímpano
assim como gangorra, e um soco no nariz,
mais outro soco, “ah, dã, dã, dã – dama da noite!”;
um vento chega, tu já quase em casa, e o bosque
em frente (sempre esteve ali?) chama o teu nome,
o nome de verdade, que não tem crachá;
lá bem lá em cima a lua luz sem dar por nada,
e desse nada tu no último degrau;
um frio, enfim, a cama quente: é sempre assim.



2.

Mas que dormir, que nada, é a vida na janela,
a via-láctea e tanta estrela que confunde,
um pisca aqui, pisca acolá, pra quem quer ver;
o que é que a noite dá, por que, ninguém entende,
foi Deus que deu, sei lá, talvez, melhor de dia
quando a cabeça faz, não pensa, e o mundo é mais;
agora, já sem luz, já sem barulho, é dose,
e a vida é menos vida – ou mais –, é dose, eu disse,
alguém se levantar, querer ir ao banheiro
e, louco pelo espelho, ter colhão de olhar;
relógio de parede, espelho, alma penada
e tudo aquilo que ataranta e me esqueci,
vem só de noite, como alguém que não quer nada,
puxar teu pé, mané, sem dó de ti: levanta,
homem, levanta e encara, vai, olha de frente;
nada é tão feio assim, tão mau nem tão terrível
quanto um singelo sol de uma segunda-feira;
o escuro é bom, protege, o escuro é teu amigo.



Érico Nogueira, Dois (São Paulo: É, 2010)


II. Poetas de Israel.

Em duas semanas parto para Tel Aviv, em Israel, onde fui convidado a me apresentar como DJ. Será minha primeira visita ao país. Como sempre faço antes de viajar a um país, seja como DJ, poeta ou turista, comecei uma pesquisa mais demorada sobre a poesia moderna e contemporânea do lugar. Encomendei alguns livros, dos quais até agora só chegou Selected Poems and Drama, de Lea Goldberg (1911 - 1970), em tradução para o inglês de Rachel Tzvia Back. Goldberg é considerada poeta da "segunda geração israelense", de um tempo no Brasil que nos daria Henriqueta Lisboa e Vinícius de Moraes. Encomendei antologias também de Iehuda Amichai e Dan Pagis. Já tenho uma bela antologia espanhola dos poetas modernos de Israel, e uma seleção também espanhola do poeta contemporâneo Nathan Zach (n. 1930), de uma geração equivalente à que nos daria Haroldo de Campos, Ferreira Gullar e Mário Faustino. Andei procurando pela Rede alguma página que fale sobre os poetas jovens do país, mas é difícil encontrar informações. Quem as tiver e quiser compartilhá-las comigo, seria muito gentil. Deixo vocês com uma paráfrase minha para um pequeno poema de Dan Pagis, meu poeta israelense favorito.

Escrito a lápis em um vagão de trem lacrado
Dan Pagis, paráfrase de Ricardo Domeneck

Aqui neste vagão
eu Eva
com meu filho Abel
se virem meu primogênito
Caim filho de Adão
digam-lhe que eu




III. O poeta inuíte Orpingalik

Preparei hoje uma postagem para a nossa Modo de Usar & Co., que, como vocês sabem, coedito com os companheiros Angélica Freitas, Fabiano Calixto e Marília Garcia, sobre o poeta inuíte Orpingalik (floruit 1921 - 1924), para a qual preparei uma paráfrase de seu poema-canção "Meu fôlego", além de sua declaração poética concedida a Knud Rasmussen. Contra a centralização europoética que nos aflige a todos.


Orpingalik na Modo de Usar & Co.



IV. Hilda Magazine

Meu companheiro Oliver Roberts e eu estamos trabalhando em um novo design para a nossa Hilda Magazine. O novo layout irá ao ar em cerca de uma semana. Faz algum tempo que não a atualizamos, mas com o novo sistema que estamos criando será mais fácil publicar trabalhos por lá. Quem nunca a visitou ou não o faz há algum tempo, convido-o a passar algum tempo naquele que é um dos meus projetos de maior alegria:

HILDA MAGAZINE


.
.
.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Alguns anúncios, antes de voltar a fazer gênero

Há alguns pontos que gostaria de acrescentar à postagem da semana passada, em que volto a discutir a questão do GENDER, especialmente após as intervenções muito boas e inteligentes de Érico Nogueira e Dirceu Villa, dois poetas com quem me é sempre muito estimulante debater. Não se trata, por fim, apenas da questão de gênero, como em GENDER. Eu acho que seria muito interessante trazer a própria questão de gênero como GENRE a esta discussão, assim como uma conversa mais ampla sobre os papéis e funções possíveis para o poeta em nosso contexto histórico, meditando sobre os vários papéis e funções que os poetas já exerceram em suas respectivas comunidades, ao longo dos tempos, como os poetas-xamãs, que eram (e ainda são em muitas regiões) os médicos e sacerdotes da comunidade; os aedos na Grécia antiga, fundadores dos mitos "nacionais" (uso o conceito anacrônico com parcimônia) em seus épicos, unificadores da comunidade; os bardos medievais, que acompanhavam os senhores em batalhas, para registrar-lhes a História; o sofisticadíssimo serviço de entretenimento dos trovadores provençais/occitanos, etc.

Penso nos cataclismos e transformações na relação entre o poeta e sua comunidade após a Revolução Francesa, algo que pode claramente ser sentido em Baudelaire e Rimbaud, ou mesmo nos jacobinos Wordsworth e Coleridge. E, não nos enganemos, ainda estamos sob os efeitos, como poetas, dos novos cataclismos e transformações catalisados pela Revolução Russa na relação entre o poeta e sua comunidade. Se Maiakóvski e Mandelshtam os sentiram nos ossos, ainda os sentimos na pele, pelas ondas de choque que nos chegam. Tenho me esforçado para esclarecer os meandros de minha defesa por um trabalho crítico que englobe forma, função e contexto.

Mas voltarei a isso na próxima postagem, tentando dialogar com a postagem de Érico Nogueira e a de Dirceu Villa.


Hoje, gostaria apenas de fazer alguns anúncios rápidos.

§ - HILDA magazine, que edito aqui no Berlimbo com um amigo, o designer britânico Oliver Roberts, está novamente no ar. Após alguns problemas com nosso servidor, mudamos o endereço da revista eletrônica, que agora é

http://www.hildamagazine.com

Lá você encontrará trabalhos que cruzam as fronteiras dos gêneros e das nacionalidades, em fotografia, vídeo, música e textualidade, de artistas contemporâneos e primordialmente jovens, que iniciaram seus trabalhos neste século, neste contexto histórico, com algumas exceções sempre necessárias, já que deixamos o dogma para os cinquentões.

Esta é a mission statement da revista:

HILDA magazine recognizes no borders between genres or national identities, and wishes to gather artists who are residents of various metropoles around the globe such as Berlin, London, São Paulo, New York, Moscow, Buenos Aires or Tokyo, where they settled in the interest of word and image exchange. We are in the business of cross pollination between lands, languages and artistic practices.

HILDA magazine is interested in cultural interventionists, political activists and any creature who has chosen to follow the code of freaks. The magazine likes to chant "one of us, one of us" at each new update. For those who do not quite fit in the puzzle.


§ - Iniciamos esta semana, na franquia eletrônica da Modo de Usar & Co., um ciclo crítico sobre o poeta florentino Guido Cavalcanti (1250 -1300).



Assim como fizemos com o poeta Caio Valério Catulo (84 a.C. - 54 a.C.), uma das fontes da est-É-tica que seguimos, convidamos cinco poetas brasileiros contemporâneos brasileiros para o ciclo, discutindo a obra de Cavalcanti, um dos melhores exemplos do que venho chamando de poesia tesa, mais que densa, concreta ou concisa. Inicia o ciclo crítico o poeta paulistano Dirceu Villa. O ciclo contará ainda com artigos e traduções de Eduardo Sterzi (RS), Érico Nogueira (SP), Bruno Brum (MG) e Rodrigo Damasceno (BA).


§ - Na semana que vem, o coletivo de que faço parte funda nosso novo projeto, que substituirá o evento semanal Berlin Hilton (2005 - 2010), que organizamos por cinco anos no clube Neue Berliner Initiative. O novo projeto chama-se SHADE inc. A estreia será no dia 07 de abril, com uma performance de Wolfgang Müller, do lendário coletivo berlinense Die Tödliche Doris (1980 - 1987), apresentando seu trabalho sonoro Seance Vocibus Avium (2008); uma pequena apresentação do cantautor berlinense Petula; uma intervenção do duo de videoartistas AlexandLiane; e DJ sets das lendas berlinenses Peaches e T.Raumschmiere.


(T.Raumschmiere - "Monster Truck Driver")

O projeto traz-nos ainda mais próximos do sonho de ter our own private Cabaret Voltaire. Primeira filipeta e programa abaixo.








§ - Ocorre hoje, no Rio de Janeiro, o evento Estrondo, organizado pela editora 7 Letras para marcar o lançamento do projeto Lado7, no qual a editora vem reunindo, há vários meses, a oralização de textos, feita pelos próprios poetas no estúdio montado por Jorge Viveiros de Castro na editora.



Chacal e Carlito Azevedo participam do evento, além dos jovens poetas cariocas Alice Sant´Anna e Gregorio Duvivier. O programa do evento o apresenta nestas palavras:

"Uma nova forma de veicular a poesia brasileira será lançada com Estrondo pelo selo Lado7, da editora 7Letras. O espetáculo traz os consagrados poetas Chacal e Carlito Azevedo e os jovens Alice Sant’Anna e Gregorio Duvivier interpretando ao vivo seus poemas com o acompanhamento musical do grupo Lado7. A versão de estúdio de Estrondo, com produção musical de Newton Cardoso e Nelson Duriez, será lançada no formato de audiolivro durante o evento, que comemora os vinte anos do CEP 20.000."

Espaço Cultural Sérgio Porto – Rua Humaitá 163 – tel. (21)2266-08696
quarta-feira, dia 31 de março de 2010
a partir das 20h30.


§ - O poeta carioca/gaúcho Marcelo Sahea lançou este mês o livro Nada a dizer (São Paulo: E, 2010).




O autor o apresenta com as seguintes palavras:


"Do meu livro anterior (Leve), lançado há quatro anos até hoje, progressos significativos ocorreram nas minhas buscas dentro do que aos poucos reconheço como arte da palavra.

É que embora ainda não as tenha abandonado, poesia, bem como poeta, são estanques denominações que vêm se mostrando insuficientes para definir o esforço que tenho feito no sentido de ampliar o alcance e a potência (que só é possível pela contaminação por outras formas de expressão – música, arte sonora, artes visuais, eletrônica, arte digital, etc – ) da minha produção poética.

Este Nada a Dizer, oficialmente meu terceiro livro, apresenta impressões desses avanços e abre picadas para o que ainda há de vir.

Nele, os poemas inéditos (a maior parte) despontaram a partir das minhas pesquisas e experiências no terreno da performance e da poesia sonora. A outra parte é composta por poemas e textos que andavam dispersos em revistas, antologias e sites literários desde 2005 e que decidi aglutinar em um suporte único.

São poemas em verso, poemas visuais, textos para página e palco, poemas objeto, textos-colagens, códigos, poema QR-Code, contágios, perquirições e tal.

A célebre e uma das definitivas definições de poesia (“I have nothing to say/ and I am saying it/ and that is poetry/ as I needed it”) que o compositor, músico, pintor e poeta norte-americano John Cage deu em seu livro Silence (1961) foi, desde a concepção deste Nada a Dizer, decisiva para a escolha do seu nome de batismo.

Coisa natural para poetas (ou artistas da palavra) como eu, sabedor de que quanto mais se diz, mais da poesia se dista.
--- Marcelo Sahea, março de 2010.

§

Eis os anúncios.

RD.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Uli Buder, ou Akia, na Berlin Hilton & Hilda Magazine

Uli Buder, mais conhecido como Akia


Há muitos prazeres envolvidos na organização de um evento semanal como a nossa Berlin Hilton. Seria fácil dizer que o maior deles é a oportunidade de conhecer artistas importantes, a quem admiramos há tempos. Este é realmente um prazer imenso. Quando comecei a discotecar em São Paulo, pelos idos do ano 2000, lembro-me de como gostava de tocar faixas do álbum de estréia do coletivo gender-guerrilheiro Le Tigre. Poder conhecer e hospedar J.D. Samson e Johanna Fateman, anos mais tarde, foi um grande prazer. Poder oferecer nosso palco para alguém como Janine Rostron, a Planningtorock, foi uma das minhas honras como curador/organizador/DJ residente da Berlin Hilton, assim como ter, como convidados, artistas como Kevin Blechdom, Tetine, Mount Sims, Stereo Total, Jackson and his computer band, Apparat, etc, etc.

Mas confesso que às vezes me dá mais prazer poder descobrir e conhecer jovens que estão começando sua produção artística, e ter aquela sensação de estar proporcionando espaço a quem está iniciando um belo trabalho. Foi assim com a belga Barbara Panther, com os islandeses do Hellvar (que mais tarde musicaram um dos meus textos) e é o caso hoje à noite, quando temos como convidado o jovem produtor musical alemão Uli Buder, que se apresenta como Akia.

Ele se apresenta hoje à noite na Berlin Hilton, e duas de suas peças sonoras estão na Hilda Magazine, que edito com o britânico Oliver Roberts.

Você pode visitar a página dedicada a ele na revista Hilda e ouvir mais peças sonoras de Uli Buder, ou Akia, em sua página.




"Funke im Glass"- Akia.

.
.
.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Aleixo na Modo / Waldrop na Hilda

Poemas novos nas duas revistas que me fazem feliz como editor:

a) três poemas inéditos de Ricardo Aleixo, com pequeno ensaio deste que vos digita, poemas sonoros e em vídeo, na franquia eletrônica da Modo de Usar & Co., revista que tenho o prazer de editar com Angélica Freitas, Fabiano Calixto e Marília Garcia, parte-cerne do meu mãedeuma.

.
.

b) traduções de Rosmarie Waldrop para os nove poemas iniciais de Ulf Stolterfoht em seu livro fachsprachen I - IX, traduzido na íntegra por Waldrop e publicado como Lingos I - IX pela sua Burning Deck Press. Gentilmente cedidas pela poeta alemã/americana, é uma honra ter Rosmarie Waldrop e Ulf Stolterfoht na minha singela HILDA MAGAZINE.

Divirtam-se.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Niklas Goldbach on Hilda Magazine


Niklas Goldbach on Hilda Magazine, with 3 video pieces
from his series "Haunt", "Civil Twilight" and "Empire",
followed by an article on his work,
written by Ricardo Domeneck.


NIKLAS GOLDBACH on HILDA MAGAZINE


Hilda Magazine is edited by Oliver Roberts
and Ricardo Domeneck.


an excerpt from the article "The videos of Niklas Goldbach":

"But Goldbach's expertise develops and blossoms in his poignant attacks against his nightmare of a homogenised world ruled by corporate existence, a world which exiles any sense of a corporeal life. In such works as "My Barrio" (2005) and "Gan Eden" (2006), Niklas Goldbach becomes the allarmist of dystopia, in imagery infused with a sort of Cassandra melancholy of impotence. For his late videos show a world of "Apocalypse Yesterday", and the loneliness that takes place in his carefully created architectural landscapes is that of belated contemplation. A video like "My Barrio" has set the stage for an entire series of probings into abandoned utopias and spawned dystopias which were the result of a Modernism in love with progress. This video is also the first appearance of the lonely character created by the artist, pacing through empty streets of futuristic spaces, which would become the character of recent works such as "Haunt" and "Intruders" (2007)."

sábado, 26 de abril de 2008

Robert Storey on Hilda Magazine




ROBERT STOREY on HILDA MAGAZINE


Robert Storey is a visual artist who works with sculpture and installation through which video becomes both an element in the art making process and its documentation. His practice responds to and interprets everyday experience, often exploring the darker undertones of life, highlighting mental and physical hurdles which we face daily, such as death and social isolation. His work manifests human presence whose traces are constantly prominent factors in his pieces which provoke sympathy and understanding in the viewer, acknowledging a common fate with the artist. The British artist studied Fine Art in Central Saint Martins and is currently preparing his first solo exhibition. Robert Storey lives and works in London.

Arquivo do blog